(Tolstoi)
E logo desenharam o bosque
De esquilos e veados,
Florido, com um cheiro único
E lá está, a tulipa roxa.
Algo parou, mesmo que o relógio diga que não
E os sonhos, o cheiro, o respirar confundem-se
São um só, naquele bosque mágico.
E estão ali, os dois deitados
A ver os cometas
A passar
Não sabendo que eles mesmo
São o iluminar.
São os desejos que desenharem.
São o sentido que querem dar.
O tempo não pára,
Mas nenhum sentido teria
Se não pudessem ver a magia
De a noite ser agora dia!
O olhar e o sorriso param no tempo.
E o bosque é mais que um momento.
Sem comentários:
Enviar um comentário